É impressionante que Nothing is Private seja a estreia de Alan Ball como realizador no grande ecrã. Afinal de contas o senhor já ganhou um Director's Guild of America e um Emmy pelos seus talentos enquanto realizador. Mais do que isso, ganhou um Oscar e um punhado de outros prémios enquanto argumentista pelo trabalho em Six Feet Under e American Beauty. Não será de estranhar, face a este currículo, que Nothing is Private seja um filme a não perder. Em suma, melhor do que Alan Ball a realizar ou a escrever argumentos é Alan Ball a fazer as duas coisas numa longa metragem que conta com Aaron Eckhart, Toni Collette e Maria Bello nos principais papéis. Por enquanto, exclusivo da MSN.com, dêm uma vista de olhos ao trailer.
The Dark Knight tem a maior (e melhor) campanha de marketing de sempre. A espera pelo filme tornou-se numa missão interessante, quase tão entusiasmante como ver o próprio filme. Chamadas secretas, sites virais, vídeos falsos, trailers arrepiantes, um verdadeiro enchorrilho de material para nos manter entretidos enquanto não chega dia 18 de Julho. A última novidade é o novo poster e, caros amigos, é por coisas destas que o Batman continua a ser o meu super-herói favorito. Brilhante, brilhante, brilhante.
A reality tv está a inundar os filmes que estream hoje em dia. A bizarria do real é uma obsessão para os públicos em geral e, a julgar pela quantidade de reality shows que ainda abundam nas televisões, concluimos que esta é uma moda que ainda vai ficar entre nós algum tempo. Sempre na tentativa de ser o mais "agora" possível, também o cinema adapta as modas aos seus contextos. Cloverfield ou Diary of the Dead são só dois dos mais recentes exemplos disso.
[Rec] consegue, com relativa facilidade, pegar nessa premissa de home made video, ou vídeo amador, e trazer-lhe alguma relevância. Uma equipa de reportagem documenta a rotina de um quartel dos bombeiros, desde as horas de lazer até às missões em campo. É numa dessas missões que a acção do filme se desenrola. Uma simples chamada de socorro num prédio em Barcelona depressa se torna numa arrepiante história de terror e suspense. Se as comparações óbvias seriam com os dois filmes que mencionei anteriormente, não consigo deixar de mencionar também Blair Witch Project. A intensidade do terror (ou suspense, chamem-lhe o que quiserem) de Blair Witch Project consegue estar presente, com a mesma força, em [Rec]. Sim, sabemos que estamos perante uma obra de ficção, sabemos até como nos vão assustar a seguir e mesmo assim o nó na garganta vai apertando cada vez mais.
Não damos saltos da cadeira, mas agarramo-nos a ela com toda a força e é sempre no limite que este filme triunfa. Sem se alongar demasiado, evitando o exagero excessivo (passo a redundância) e calmamente construindo a trama que no final se revela surpreendente. Exactamente na quantidade certa.
Portanto um jogo de peças que encaixam umas nas outras com o objectivo de fazer linhas, conquistar pontos e não deixar as peças tocar no topo do ecrã. Aqui as peças são um tipo de naves espaciais utilizadas numa espécie de Poço da Morte do futuro. Ou algo assim. Vão ver o trailer. E descansem, é só mesmo um trailer, até notícias em contrário não está previsto o filme.